Briga boa na ponta. O Flamengo de Luxemburgo, estável e regular, incrivelmente com uma única derrota no ano, colou no Corinthians.
Sem previsão alguma de sair dali.
Nos últimos onze jogos, o rubro-negro venceu oito e empatou três. Ou seja, conquistou 27 pontos de 33 possíveis. Um aproveitamento respeitabilíssimo de quase 82%.
Enquanto o líder Timão, depois de começo sensacional, sinaliza claro viés de baixa, com apenas seis pontos ganhos nos últimos 18 disputados. Preocupantes 33% de aproveitamento.
Entre os dois, quem é melhor?
Com o time completo, Julio Cesar, Liedson e Jorge Henrique em forma, e uma arrumada na defesa, o Timão não deve nada ao concorrente. Pode voltar a subir. É um time com boas opções no meio-de-campo e ataque. Que vinha com personalidade dentro e fora de casa. E que antes da oscilada recente mostrava padrão, algo que não pode ter simplesmente desaparecido. Tite só não pode aceitar ver o time pressionado em pleno Pacaembu, como aconteceu contra o Ceará. Para se manter líder, é preciso ter ambição de líder. Se não recuperá-la, será ultrapassado em breve.
Porque o Flamengo, que vinha razoável, subiu de patamar junto com a óbvia melhora de Ronaldinho Gaúcho, que ainda não é brilhante, mas tem feito a diferença. Sobretudo em assistências dignas de seus melhores tempos. Ao lado do ótimo Thiago Neves, ficaria ainda mais forte se Deivid, num passe de mágica, se tornasse tão eficiente quanto foi contra contra o Figueirense. Mas é notório que Luxemburgo, entre convicções contestadas e poucas contratações, conseguiu algo fundamental: ter o time na mão e um grupo confiante. O que não é pouco.
Ou seja, o Flamengo está em momento melhor. Mas as potenciais soluções do Corinthians estão dentro de casa, com a volta de seus trunfos.
Ainda falta muito e, claro, outros candidatos se aproximam. Trinta e oito rodadas é prova de resistência.
Vejamos quem tem mais fôlego.
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